Notícias

Nota de imprensa

É já no próximo dia 3 de Fevereiro (sábado), pelas 18h00, que o Velho Cavalinho Taberna Medieval, em Castro Marim, inaugura o novo ciclo “Livros na Taberna (encontros com a História)”. A primeira sessão está a cargo do historiador algarvio Fernando Pessanha, através da apresentação de VRSA: cartografia de uma vila régia artilhada contra Ayamonte.

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Já se fala de escravatura, mas os descobrimentos continuam a ser uma epopeia. Como os manuais escolares abordam um dos temas mais fraturantes da história de Portugal

Os manuais portugueses continuam a apresentar os descobrimentos em tom epopeico, que atingiu o auge no Estado Novo, mas agora assumem a escravatura como uma página negra da história de Portugal. Já a guerra colonial é apenas “uma passagem”. Uma conversa com Miguel Monteiro de Barros, presidente da Associação de Professores de História (APH).

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A descolonização nos manuais de história continua por concretizar

A necessidade de realizar alterações ao sistema curricular prende-se com o que Miguel Monteiro de Barros chama de «manualização do ensino», ou seja, o facto de «as escolas começarem a considerar,não os programas como documento regulador das aprendizagens, mas os manuais». «Os manuais tornam-se programa», explicita. Esta prática está, segundo o responsável, na origem do curriculum overload [sobrecarga dos currículos], já que é resultado de um constante enriquecimento dos manuais escolares com recursos e conteúdos, feito pelas editoras para ganhar vantagens competitivas. «Como o mercado é livre em Portugal e há competição, eles vão introduzindo mais coisas, mais conteúdos, mais uma coisa aqui, outra ali para serem mais atrativos», explica o responsável que também é autor de manuais escolares. «Às tantas temos situações em que, dez anos depois, os professores nem sequer se lembram do que é realmente o programa.» Mas, se assim é, não deviam as AE ser mais específicas e restritivas, para limitar esse problema? «Considerou-se que tinham de ser um pouco abrangentes para poder caber um todo. Depois percebemos que quando as pessoas vão elaborar os manuais… se calhar isso tinha de ser muito mais clarificado. Mas muitos outros temas têm de ser muito mais clarificados», assume Marta Torres, docente de História, autora de manuais e membro do grupo de trabalho que elaborou as AE. É que a interpretação da matéria está sempre dependente dos autores dos manuais que têm «autonomia sobre a forma como as temáticas são abordadas», sendo os manuais posteriormente «certificados e avaliados por entidades independentes», conforme referido por Hélder Pais, da DGE. Seja como for, as mudanças que foram feitas são um fraco remédio para um problema que Miguel Monteiro de Barros e Marta Torres consideram ser mais complexo. «Para isso mudar radicalmente, tem de ser algo estrutural e nem sempre é em dois, três ou quatro anos. Aliás, as AE são de 2018. Houve uma resistência imensa e às vezes ainda há pessoas que ainda lecionam com [as antigas] MC», diz a docente. Além disso, o que é ensinado em sala de aula depende, em última instância do(a) professor(a), dos seus métodos de ensino, e da sua interpretação das AE. Este é um aspeto muito sublinhado pelos responsáveis que referem,assim, que cada docente pode sempre mencionar e aprofundar outros aspetos que considere relevantes.

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Eleições APH

Eleições APH

Nos termos dos Art.ºs 26º e 35º dos Estatutos da APH, a Direção convoca a Assembleia Geral Eleitoral para o dia 5 de janeiro de 2024, das 11.00 às 16.00 horas, na sede da APH, para a eleição dos seguintes corpos sociais: Direção; Mesa da Assembleia Geral e Conselho Fiscal.

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Relatório Geral do OHTE sobre o Ensino da História na Europa

Nos dias 30 de novembro e 1 de dezembro, realizou-se a 3ª Conferência Anual do OHTE*, “Ensinar História: Ensinar a Paz?”. Nesta Conferência foi apresentado o primeiro Relatório Geral do OHTE sobre o Ensino da História na Europa.
Os resultados obtidos nos dezasseis países membros do OHTE, espelham a forma como a história é ensinada nos mesmos.

A APH agradece a todos os associados que participaram na construção do Relatório, ao colaborarem no preenchimento do mesmo, aquando da sua divulgação na nossa página.
*Observatório do Ensino de História do Conselho da Europa

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Comemorações 50 anos 25 de Abril

Comemorações 50 anos 25 de Abril

A APH, no âmbito da parceria estabelecida com a Comissão Comemorativa, participa nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril através das seguintes atividades, a realizar no ano letivo de 2023-2024:
– Concurso História militar e Juventude
– ações de formação

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Prémios do Concurso História Militar e Juventude: O 25 de Abril na minha terra, 4ª ed.

Prémios do Concurso História Militar e Juventude: O 25 de Abril na minha terra, 4ª ed.

A adesão a esta edição do Concurso História Militar e Juventude foi recorde, com a participação de mais de 550 alunos e 55 professores de 48 estabelecimentos escolares, residentes em Portugal e em Timor-Leste.
A 5ª edição do concurso, a decorrer em 2025, terá como tema “A construção da democracia na minha terra (1975-1976)”.

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Artigo de Ricardo Pinto e Chaves

Artigo de Ricardo Pinto e Chaves

Partilhamos aqui o link de uma reflexão produzida pelo nosso associado, Ricardo Pinto e Chaves, resultante da sua participação na workshop «Writing History», que se realizou na House of European History, nos dias 13 e 14 de maio de 2023, como representante da APH, no contexto de uma parceria estabelecida entre a EUROCLIO e a House of European History.

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Concurso História Militar e Juventude – Participaram mais de 450 alunos. Vencedores já foram escolhidos.

Concurso História Militar e Juventude – Participaram mais de 450 alunos. Vencedores já foram escolhidos.

“História Militar e Juventude” é um concurso promovido pela Associação de Professores de História (APH) e pela Comissão Portuguesa de História Militar (CPHM). É dirigido às crianças e jovens entre os 10 e 19 anos que frequentem o 2º ciclo, 3º ciclo e secundário (regular e profissional) das escolas em Portugal e das escolas portuguesas no estrangeiro e tem por objetivo fomentar o gosto pela História Militar de Portugal. Esta edição teve como parceira a Comissão Comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril e o apoio do Plano Nacional de Leitura 2027, da Associação Nacional de Municípios Portugueses, da Associação 25 de Abril e da Liga dos Combatentes. Participaram estudantes residentes em Portugal, Angola e Moçambique, individualmente, em par ou em turma.

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A APH - Associação de Professores de História é uma associação científico‑pedagógica de professores de História de todos os ciclos e graus de ensino.

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